quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Foto Novela - Capítulo Um


Durante a necropsia...


Shirley - ...pois é, Kalena, não sei se Ody é índia, mas quando ela chegou aqui, quase não falava, era só com Larissa e Diego o tempo inteiro....e agora...aff!!

Kalena - Menina, é isso que estou dizendo, ela não falava porque ainda não tinha aprendido o idioma. Só sabia o dialeto indígena da aldeia dela, tadinha! E como o povo de Imperatriz é bilíngue, fala português e dialetos indígenas também, ela se comunicava só com eles.

Shirley - Ahhh ta! Entendi! Então qualquer dia ela aparece com um toco no lábio inferior, né? .... Sim, Eliz, aqui estão as anotações da necropsia. Passe a limpo e entregue pra Solanja.

Eliz - Tá ok! Deixa eu dar uma lida aqui nesse garrancho.... Ei! Gente, olha isso aqui, Shirley escreveu “aumento normal” com “O”. Ficou “omento” normal! (risos)

Seane: Não, Não! Ela não quis dizer “aumento”, ela quis dizer “Helminto” !!!! (risos)

Isabela: Não, gente! Ela quis dizer “eu minto”, ou seja, ela mente normalmente! (risos)

Kalena: Ei, turma!! Não vamos dispersar....OLHA A PULGA, ISABELA!!!
Texto feito por Kalena
(PS.: O omento realmente existe, mas a dúvida também: era aumento normal ou omento normal?)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Fuga

Eu simplesmente não aprecio os meus textos feitos em momentos em que não me sinto bem, mas eu vou tentar mudar isso agora!
Não vou escrever nenhuma historinha sem graça hoje, pra variar mesmo!
Lembrei de coisas que gostaria de falar aqui, mas que ainda não estavam devidamente encaminhadas...
Eu vou começar pela segunda coisa, a qual se manifesta agora "in my mind"
Razão X Emoção é um duelo clássico da história da humanidade. É extremamente comum escutarmos: "Ela se deixou levar pela emoção!" ou "Desculpe, agi sem pensar!".
Eu mesma costumava utilizar incessantemente esta última frase, até que um professor me explicou que isso não ocorria. Em primeiro lugar: Tente parar de pensar! É meio difícil não?
Em segundo lugar: se uma pessoa age sem pensar, deduz-se que ela, no mínimo, estava com as emoções a flor da pele, certo? Porém, como alguns autores frisam, ninguém é exclusivamente racional, nem, tão pouco, age apenas pela emoção...
É uma ótima lição de retórica para se aprender na universidade. Mas, duvido se Perelman ou Américo falariam a mesma coisa depois de cometerem uma atitude burra e sem-pra-quê.
A primeira coisa que eu pensava em escrever...
Bem, essa eu vou deixar pra depois, ela merece uma ser postulada adequadamente!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Perdeu-se na mente...

- Mas, eu não posso! Ninguém pode parir assim! Você sabe o que é parir? Então, é impossível! Meu Deus, eu perdi meu filho em algum lugar e o que você me pede? É impossível parir um filho igual ao outro, ainda mais assim: como se fosse de uma hora pra outra.

- Francamente, você sabe do que eu estou falando.

- Sei, e repito. Não posso fazê-lo de novo.

- Então faça outro! Espero um já encaminhado em pelo menos dez minutos. - disse e saiu embalado pelo ruído dos seus sapatos italianos em atrito com o lustroso piso de madeira.

A moça despencou na cadeira em frente a sua escrivaninha, empunhou a caneta e franziu a testa. Dez minutos após ainda pensava no filho perdido.

E o seu papel continuava em branco.
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