terça-feira, 3 de abril de 2012

Guia do sexo verbal – Parte 2: Com cautela e cheio de dedos rumo ao substantivo feminino.

Se você leu o título e está se perguntando “WTH é esse Guia?” ou “cheio de dedos?”, você provavelmente não leu esta primeira parte e está passando vergonha na internet quando fala em “piu-piu”. Bom, em mais um ato de bondade, viemos sugerir como lidar nas suas conversinhas “sexuais”, dessa vez, com o substantivo feminino. Porque, olha, não dá mais pra ficar chamando de torneirinha não!

A Buceta

Sem dúvida, essa é a palavra que melhor exprime toda a sexualidade do que as mulheres têm entre as pernas. Mas, semelhante ao pau, é preciso ter cuidado no seu manejo. Ela pode servir de xingamento, mas dependendo do cuidado, pode ser a melhor solução para chegar onde se quer. A dica é: seja carinhoso com essa buceta. Ex: Querida, foi tão bom chupar a sua buceta.
Nhoim. Fofo e, de quebra, ainda é um cara que quer manter acesa a chama do tesão. (BG dramático).

A Vagina

Tudo bem, tudo bem. Já disseram que vagina não é literalmente, ou fisiologicamente, o que a buceta ali representa. Mas, no dia-a-dia, na boca do povo, tudo pode ser simplesmente resumido à vagina. Massa? Não! Nada legal! Não pra ser escrito ou proferido por um homem que não esteja usando jaleco com uma plaquinha de Ginecologista Dr. Astolfo Mourão, por exemplo.

Entre as mulheres, o termo aparece mais comumente quando: a) Você quer parecer culta na mesa de um brunch chiquérrimo, mas não parou para pensar em como chegaram ao assunto nesse ambiente tão refinado... b) Quando você quer contar uma coisa íntima para a desconhecida que acabou de entrar no banheiro do bar.

Moral: podemos evitar.

O Xiri-xana-priquito

Se nós fôssemos citar todos os nomes ridículos e ingratos que nomeiam uma parte específica do corpo das mulheres, passaríamos, ó, a eternidade. Ou, para não exagerar tanto, teríamos pelo menos um nome pavoroso para cada ano em que a mulher teve que ser submissa em diferentes sociedades.  Mas a trinca mortal, vulgo trio do terror, xiri-xana-priquito resume grande parte dessa desgraça.

“Pow, gata, com essa calça eu não consigo parar de olhar o teu “xiri”. Queria muito dar um xêro nesse “priquito”.”

PÁRA TUDO! Parem essa trilha sonora de baile funk das duas frases acima! Que diabos é isso? Por que alguém no mundo falaria isso? Irmão, com essas frases aí, você não pode estar tentando nem dar cantada na moça que vende seu corpo por michê. Pois, ainda assim, depois dessa, ela NÃO vai te dar desconto. Vai ter que pagar.

A perereca

Há quem discorde, mas a perereca é o equivalente feminino da piroca. Ou seja, é inofensiva e querida, mas um pouco careta! De fato, ela é o único dos animais aceitáveis nessas nomeações. Mamãe sempre me ensinou: “lava bem a perereca, tá?”. E toda noite antes de dormir, dou graças por ela ter me dito essas palavras. Se ela tivesse dito “lava bem o xibiu, tá?”, sabe-se lá o que eu teria me tornado hoje.

O pinguelo

NÃOOOOOOOOOOOOO! Não acredito que eu escrevi essa palavra.

Tudo bem que esse-nome-que-não-deve-ser-repetido não representa o pacote de biscoito inteiro. Na verdade, está mais para  a tirinha de abrir. Mas, NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. Esqueçam esse nome! Ele já ganhou o Guinness de pior palavrão do mundo com sua variação XXXXXXXuda (ânsia de vômito).

O triângulo (signo não verbal)

Se você é gringo ou se você quer dar para o gringo e não sabe dizer o que vai dar, não invente nomes (já temos muitos), seja prática: faça um L com o polegar e o indicador em cada mão e aproxime a ponta dos dedos, se necessário, posicione perto do quadril. Voilá. He gets it.


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