Fazendo algumas pesquisas sobre educação, música e Grécia, me deparei com o desconhecido: um tal canto Orfeônico. Instigada pela curiosidade tentei entender que tipo de canto era este e, agora, em síntese, lhe apresento o fruto de uma pesquisa relativamente extensa, mas muito proveitosa.
Orfeu (do grego Orpheos) é, como até a difamada wikipédia pode afirmar, um deus da mitologia grega. O que distinguia Orfeu dos outros deuses era o seu talento para a música e para a poesia. Conta-se que o canto de Orfeu tinha o poder de atrair animais terrestres e aves, assim como as contemporâneas princesas de Walt Disney fazem nos filmes.
Além da gramática, da aritmética e da astronomia, os gregos davam muito valor à música. Nomes, como o de Platão e Pitágoras, podem aparecer em artigos de música. Não por acaso, a música dos ainurs criou o Universo da Terra Média em Tolkien.
Mas não é preciso discorrer tanto sobre a música para chegar ao ponto essencial: o canto orfeônico. Como vocês devem imaginar, o canto orfeônico consiste na utilização da voz, principalmente, e de outros instrumentos, como a lira, para o encantamento dos animais. Surpreendi-me ao constatar em documentos que este tipo de canto não era visto como uma litania ou como uma insanidade. Para meu espanto, este gênero musical era ensinado em Écoles bem conceituadas na Idade Média.
Por sorte descobri um pouco do que se ensinava naquela época, ou seja, o “programa da disciplina”. Além de técnicas vocais, como respiração, classificação e colocação da voz, o futuro orfeão deveria aprender alguns "rituais" essenciais. Em primeiro lugar, aprendia-se a atitude do orfeonista, e, pelo que pude entender, tanto a posição como os gestos do músico eram fundamentais para o encantamento do animal. Além disso, antes de iniciar sua prática o orfeão deveria realizar uma saudação orfeônica, como uma espécie de demanda de permissão para a natureza, que promoveria a perfeita sintonia entre o orfeão e a natureza.
Encantada com os métodos de ensino do canto orfeônico, ainda agora me pergunto quais as razões que privaram o nosso tempo desta modalidade de canto. Talvez ele fosse pudesse propiciar ao homem a comunicação com os outros seres, talvez lembrasse ao homem que ele também é parte da natureza e do cosmo, talvez...
Orfeu (do grego Orpheos) é, como até a difamada wikipédia pode afirmar, um deus da mitologia grega. O que distinguia Orfeu dos outros deuses era o seu talento para a música e para a poesia. Conta-se que o canto de Orfeu tinha o poder de atrair animais terrestres e aves, assim como as contemporâneas princesas de Walt Disney fazem nos filmes.
Além da gramática, da aritmética e da astronomia, os gregos davam muito valor à música. Nomes, como o de Platão e Pitágoras, podem aparecer em artigos de música. Não por acaso, a música dos ainurs criou o Universo da Terra Média em Tolkien.
Mas não é preciso discorrer tanto sobre a música para chegar ao ponto essencial: o canto orfeônico. Como vocês devem imaginar, o canto orfeônico consiste na utilização da voz, principalmente, e de outros instrumentos, como a lira, para o encantamento dos animais. Surpreendi-me ao constatar em documentos que este tipo de canto não era visto como uma litania ou como uma insanidade. Para meu espanto, este gênero musical era ensinado em Écoles bem conceituadas na Idade Média.
Por sorte descobri um pouco do que se ensinava naquela época, ou seja, o “programa da disciplina”. Além de técnicas vocais, como respiração, classificação e colocação da voz, o futuro orfeão deveria aprender alguns "rituais" essenciais. Em primeiro lugar, aprendia-se a atitude do orfeonista, e, pelo que pude entender, tanto a posição como os gestos do músico eram fundamentais para o encantamento do animal. Além disso, antes de iniciar sua prática o orfeão deveria realizar uma saudação orfeônica, como uma espécie de demanda de permissão para a natureza, que promoveria a perfeita sintonia entre o orfeão e a natureza.
Encantada com os métodos de ensino do canto orfeônico, ainda agora me pergunto quais as razões que privaram o nosso tempo desta modalidade de canto. Talvez ele fosse pudesse propiciar ao homem a comunicação com os outros seres, talvez lembrasse ao homem que ele também é parte da natureza e do cosmo, talvez...
Não sei até que ponto o leitor acompanhou o meu encanto por este canto, até a pouco, desconhecido por mim, mas gostaria de dizer-lhes que não se deixem enganar por minhas palavras. O canto orfeônico existe ainda hoje e não é a arte de encantar animais, muito menos o documento que eu encontrei era da Idade Média, na verdade era apenas o programa da cadeira de música e canto orfeônico de uma escola maranhense do séc. XX. A definição acima eu inventei, canto orfeônico consiste em um canto coletivo praticado por estudantes, e chegou a ser obrigatório em alguns países, como a França. Não deixa de ser interessante, mas eu preferiria se fosse de outra forma...