Démodé é, de fato, não empregá-los. Assim como quem se recusa a entrar na onda das calças carrot. Pra deixar o texto glam, o rock também pode dar as caras e incrementar o look. Estes fashion hits compõe os itens obrigatórios para dar um up na matéria. Só não vamos maximizar os estrangeirismos, pois assim o texto pode ficar kitsch e nenhuma jet-setter que se preze vai querer ler!
domingo, 4 de abril de 2010
A moda das revistas de moda
Démodé é, de fato, não empregá-los. Assim como quem se recusa a entrar na onda das calças carrot. Pra deixar o texto glam, o rock também pode dar as caras e incrementar o look. Estes fashion hits compõe os itens obrigatórios para dar um up na matéria. Só não vamos maximizar os estrangeirismos, pois assim o texto pode ficar kitsch e nenhuma jet-setter que se preze vai querer ler!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Águas
sexta-feira, 5 de março de 2010
Meu doce espaço
Toda vez que ouço falar em redes sociais me bate uma dorzinha de cotovelo. Simplesmente não gosto de falar no assunto, em parte por estar um pouco cansada das discussões que não mudam de foco e não chegam a conclusões significativas, e, por outro lado, por sempre estar desiludida com o meu desempenho bem aquém do que se chamaria de sucesso.
Hoje, no meu estágio, recebemos a ilustre Social Source Addicted, Rafaela Marques, que ficou famosa da noite para o dia por ser a 9.999.999.999 tweetada. As palavras de Rafaela, apesar de todo o meu "pré-conceito", me animaram a retornar aqui e, enfim, ser fiel.
Reli alguns textos e comentários e me reapaixonei por todas as dúvidas e fatos que me acometiam e me moviam a escrever e que agora surgem numa avalanche. Por fim, estou só avisando que voltarei!
Mas mesmo assim o mundo continua seguindo adiante...
quarta-feira, 24 de junho de 2009
São João é com bombinha e fogueira!
No site Imirante, há um arraial que está sempre bombando: o Arraial do Maranhão! Bem, o Arraial do Maranhão, como é chamado, não é literalmente o arraial do Estado Maranhão. Este é só mais um espaço, chamado de Viva, que é sabidamente organizado pelo Sistema Mirante de Comunicação, que é escrachadamente comandado pela família Sarney.
Para os maranhenses, o arraial, que antigamente se localizava no São Luís Shopping, é um dos melhores da cidade. De fato, as apresentações de grande renome aparecem por lá. Muitos reclamam do lugar, dizem que é lotado, cheio de buraco, quando chove fica cheio de lama... Mas, de qualquer forma, todo final de semana os maranhenses contribuem para deixar o Arraial sempre lotado.
Hoje, minha vizinha de dez anos, Carolina, veio me contar que tinha ido ao Arraial do Maranhão. “Eu dormi lá”, ela contou. Normal, pensei. Os pais devem ter ficado em alguma mesa, conversando enquanto ela ficava cada vez mais entediada. Entretanto, eu não estava preparada para o que viria depois.
“Eu chorei de tão ruim que é aquele arraial!”, disse indignada. Perguntei por quê. Afinal, crianças normalmente gostam das festas juninas. “Aquele lugar é péssimo. Não dá pra criança olhar as apresentações, fica todo mundo em cima do palco. Ainda mais, não tem lugar pra criança brincar! Só tem aqueles parquinhos que a gente tem que pagar – ela comentava irritada – E lá a bombinha é DOIS reais!".
Eu fiquei realmente surpresa, pois a menina era capaz de julgar um arraial melhor que os próprios pais. “Eu gosto daquele arraial na igreja. Tem morrinho pra gente brincar, a bombinha é um real e ainda tem uma fogueira onde a gente pode acender. Não precisa nem comprar fósforo. Lá tem lugar pra gente sentar e todo mundo assiste a apresentação sentado”, citava.
Além desse, ela falou de mais dois arraiais bons. Depois, avaliei a capacidade dela de julgamento. Talvez minha surpresa fosse descabida. O que mais eu poderia esperar de uma criança? Bastava lembrar que ela não queria desfilar em meio à classe média ou alta de São Luís. Que o status de um arraial não importaria para ela se não houvesse um espaço para brincar.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Ferida e sem grana em Teresina
Quinta-feira, às 6h da manhã, eu e meu pai já estávamos quase chegando para pegar o ônibus na Cohab, onde vários alunos e amigos esperam para viajar para a capital do Piauí, sede do Intercom Nordeste 2009.
Meu namorado e minha prima passaram muito tempo me pedindo para não viajar. Eles simplesmente achavam que não era necessário eu ir. “Tu tem um monte de exame pra fazer, tu vai atrasar tudo isso?” ele me indagou várias vezes. “Seane, não viaja! As estradas ainda estão todas alagadas”, era o principal argumento da minha prima.
Tudo isso rodava na minha cabeça enquanto os meus amigos se desesperavam ao meu redor. Há um minuto estávamos andando pelas ruas, animados, pensando em para onde iríamos naquela noite. Eu conversava um pouco de lado com Socorro, mas mesmo que tentasse não conseguia lembrar uma palavra. Lembro que enfiei meu pé em um buraco e da pontada que senti, mas mesmo quando o tirei de lá, quase automaticamente, não imaginava nada que ainda estava por vir. Era um corte pequeno, redondo e só sangrava um pouco.
Marçal resolveu me carregar, tive pena dele. Não é todo mundo que agüenta 60 quilos na manha. Quando cheguei à farmácia, tudo piorou. O corte tinha quase o dobro do tamanho que eu imaginava e o sangue já cobria praticamente o meu pé, a sola da minha sandália e ainda pingava no chão.
Eu ria e tremia. Ria do desespero de todos e tremia com medo do acontecido que há menos de dois minutos estava totalmente fora de cogitação. Depois de 5 minutos ou mais, nos quais eu só conseguia olhar pro meu pé e pensar no meu namorado e na minha prima, um moço aconselhou que eu fosse ao Hospital ProntoMed com urgência. Assenti passivamente, nem eu, nem meus amigos tinham outra idéia. Cheguei lá e descobri que aceitavam meu plano de saúde (CVRD). “Mas só cobre a consulta”, advertiu a recepcionista que, mesmo a contragosto, aceitou o meu cartão sem a carteira de identidade que havia ficado na minha mala por engano.
Fui pulando até a sala para ser atendida. Meu pé não sangrava mais depois de um vidro de água oxigenada. O médico não olhou pra minha cara e perguntou se era um corte ou alguma outra coisa, que na minha cabeça significavam exatamente a mesma coisa. Agora eu me segurava pra não cair no choro enquanto contava como havia ferido o meu pé. O médico parecia uma versão piauiense do Dr. House. Em nenhum momento tentou me deixar relaxada e ainda conseguiu aumentar o meu medo de anestesias (para fazer os pontos a anestesia era dentro do corte).
Antes de fazer os pontos, a recepcionista chama o meu amigo e explica que o meu plano não cobriria o procedimento. Para isso eu teria que pagar cerca de 250 reais. Fiquei chocada. Liguei pra minha irmã e ela pareceu tão desnorteada quanto eu. O que eu poderia fazer, afinal? Analisei minhas possibilidades: ia ter que pegar outro táxi para vagar sem destino. Em quantos outros hospitais eu teria que passar? Lembrei dos 200 reais que meu pai tinha depositado para a viagem. Os cinquenta reais que faltariam eu poderia pagar com um dinheiro que tinha economizado para outra ocasião.
Levei cinco pontos, mas ainda tinha que tomar vacina antitetânica, pagar táxi para todos os lugares que eu pretendesse ir, comprar os remédios receitados e, claro, comprar minha comida, tudo isso com aproximadamente 60 reais em mãos.
Felizmente, só teria que sobreviver 2 dias em um alojamento de universitários (que muito me ajudaram), antes de chegar em casa e dormir 13h para compensar o esforço da única perna que havia me “carregado” durante estes dias.