Era uma vez uma mulher que te prometeu amor. Quando tu
estavas sozinho e tranquilo, Joana apareceu como uma chuva inesperada de verão.
Enrolando os braços no teu pescoço, dando beijinhos no teu cangote, derretendo
no teu peito e sussurrando ao teu ouvido: “vou te dar tudo, tudo”.
Mas Joana foi embora da mesma forma súbita como apareceu. E
não deixou nada, nada.
Nunca entendi Joana. Mas hoje me ocorreu que eu já fui
Joana...
Eu sempre fui Joana.
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